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O gestor do Núcleo Temático Saúde Animal e Qualidade do leite, Alessandro de Sá, lembra que alteração dos parâmetros mínimos vem sendo prorrogada seguidamente. Segundo o pesquisador, a ampliação do prazo permite que o setor produtivo se adeque melhor para cumprir a normativa, mas ele pondera que os novos índices de qualidade são desafios a serem alcançados. “A evolução da qualidade do leite no Brasil é muito lenta”, reconhece.
Sá ressalta que a Embrapa Gado de Leite tem participação ativa nas discussões e formulações das propostas que visam novos parâmetros de qualidade para o leite brasileiro e também trabalha forte nas ações de pesquisa e transferência de tecnologia para que o setor produtivo consiga atingir tais metas. Segundo ele, é preciso uma política forte e efetiva de qualidade do leite por parte do setor público, principalmente com intensificação da fiscalização. “Sem fiscalização, não há como aferir a qualidade”, aponta.
O pesquisador afirma que os grandes laticínios têm políticas efetivas de qualidade, com programas de capacitação para seus produtores e bonificação por qualidade e quantidade. Já as pequenas indústrias ainda encontram muitas dificuldades e necessitam de apoio técnico para implantar uma boa política de qualidade. “É aí que entra o trabalho das instituições públicas para que o setor produtivo consiga se adequar”, indica. Segundo Alessandro Sá, a qualidade é o maior entrave para que o agronegócio do leite brasileiro se destaque no cenário internacional como grande exportador.
Marcos La Falce (MTb 3526-MG)
Embrapa Gado de Leite
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