O setor lácteo brasileiro vive um momento decisivo. Apesar de sua relevância econômica e dos avanços registrados nos últimos anos, especialistas alertam que o futuro da produção dependerá da capacidade de adaptação das empresas. Segundo estimativas da Secretaria de Política Agrícola, até 2030 apenas os produtores que incorporarem novas tecnologias e alcançarem maior eficiência técnica em seus processos deverão permanecer competitivos. A modernização deixou de ser uma opção, tornou-se um requisito essencial para a sobrevivência no mercado.
Com a taxa básica de juros (Selic) no maior patamar desde 2006, o custo do crédito agrícola e industrial tem dificultado a ampliação de investimentos e melhorias. Ao mesmo tempo, o baixo poder aquisitivo da população reduz o consumo de produtos lácteos, impondo novos desafios a toda a cadeia produtiva.
Em meio a um cenário desafiador no setor lácteo brasileiro, marcado pela alta da taxa de juros e pela necessidade de modernização, o Laticínios Sabor da Serra aposta na inovação para continuar crescendo. A empresa mineira vai investir R$ 10 milhões em 2025 na modernização de equipamentos e automação da produção, além da expansão fabril, reforçando seu compromisso com a qualidade e a eficiência industrial.
"O momento é conturbado do setor lácteo, mas acredito que é nestes momentos que criamos oportunidades e achamos os melhores caminhos. Seguimos em crescimento", afirma Robson Valle, Diretor do Laticínios Sabor da Serra.
Fundado em 1993, o Laticínios Sabor da Serra é hoje uma das marcas mais reconhecidas do segmento em Minas Gerais, com presença consolidada também no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Em 2024, a empresa registrou crescimento de 53% no faturamento e projeta alta superior a 45% em 2025, impulsionada pela expansão produtiva e pelo aumento da demanda por seus queijos, requeijões, manteigas e derivados.
Com o novo ciclo de investimentos, a capacidade produtiva, que atualmente é de 370 toneladas mensais, deve alcançar 500 toneladas até 2026. O avanço também reflete na geração de empregos: o quadro de colaboradores saltou de 100 em 2024 para mais de 200 neste ano, demonstrando o impacto positivo da expansão na economia regional.
“O setor lácteo exige cada vez mais eficiência e inovação. Nosso compromisso é crescer de forma sustentável, investindo em tecnologia sem perder a essência da tradição mineira que sempre nos acompanhou”, reforça Robson.
De acordo com o IBGE, o Brasil é o terceiro maior produtor de leite do mundo, com Minas Gerais liderando a produção nacional. Mesmo diante da alta dos custos e das mudanças no comportamento do consumidor, o Laticínios Sabor da Serra segue ampliando sua presença e conquistando novos mercados.
Fonte: MilkPoint

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