Genética bovina em expansão no Brasil: mercado interno já responde por 54% das inseminações

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O mercado de genética bovina no Brasil cresceu nos últimos anos. No setor, que abraça as tecnologias para a coleta de material genético, os banco de dados dos animais e as técnicas para fecundação,  segundo o relatório Index Embriões, foram movimentados 538.062 embriões de corte e leite, representando 54% do mercado nacional.  

Este relatório é fruto de uma análise detalhada realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), evidenciando a robustez do setor. 

A Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE) contribuiu com estimativas essenciais para compor o relatório, refletindo o volume total do mercado de genética bovina. 

O desempenho das empresas afiliadas à Asbia foi notável: 314.061 embriões foram destinados à pecuária de corte e 161.658 à pecuária de leite. Além disso, o mercado foi impulsionado pela importação de 225 embriões, resultando em um total de 161.883 embriões movimentados para a pecuária leiteira. 

As vendas demonstram uma preferência clara pelo segmento de corte, com 244.633 embriões vendidos, seja para clientes finais ou através de contratos de prestação de serviço. A pecuária leiteira, por sua vez, acompanhou com a comercialização de 118.891 embriões no último ano, incluindo 272 exportações. 

Um aspecto crucial do relatório é a abordagem sobre o mercado oficial de embriões, monitorado pela SBTE junto às associações de raça. Aproximadamente 1 milhão de embriões nacionais foram movimentados, monitorados através da comercialização de bainhas de Transferência de Embriões.

 Genética bovina em expansão no Brasil: mercado interno já responde por 54% das inseminações

Foto: Vacas no pasto - Espansão da genética bovina no Brasil (Leandro Fonseca/Exame)

Fonte: Exame

12/01/2024

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