A mastite bovina continua sendo um dos maiores desafios na produção de leite, causando prejuízos significativos aos pecuaristas. Segundo a Embrapa, o custo do tratamento da mastite pode variar de R$ 200 a R$ 500 por vaca, afetando diretamente a rentabilidade das fazendas. No Brasil, terceiro maior produtor mundial de leite, essa doença representa uma preocupação constante. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Para fornecer dicas de identificação, combate e controle da mastite, conversamos com Paloma Ribeiro, médica-veterinária e coordenadora de demanda de grandes animais da Vetoquinol Saúde Animal no Estado do Paraná.

Fontes de contaminação e tipos de mastite bovina

Paloma explicou que a mastite é uma inflamação da glândula mamária, que pode ou não estar acompanhada de infecção por agentes patogênicos como bactérias, fungos ou leveduras.

Existem dois tipos principais de mastite: clínica e subclínica. A mastite clínica é visível, apresentando alterações no leite e na glândula mamária, enquanto a mastite subclínica é mais difícil de detectar, pois não apresenta sinais visíveis.

A mastite clínica pode ser dividida em três graus:

1. Grau 1: Alterações visuais apenas no leite, como presença de grumos.
2. Grau 2: Além das alterações no leite, há mudanças na glândula mamária, incluindo vermelhidão, calor e inchaço ao toque.
3. Grau 3: A forma mais grave, acometendo sistemicamente o animal, com febre, queda abrupta de produção de leite e inchaço severo na glândula mamária.

Prevenção e tratamento

A fonte de contaminação pode ser ambiental, como camas úmidas e manejo inadequado, ou contagiosa, transmitida de vaca para vaca durante a ordenha.

A higiene meticulosa, incluindo a assepsia das mãos e dos equipamentos, é essencial para prevenir a mastite. Paloma enfatizou que a biossegurança e a limpeza regular do curral são fundamentais para evitar a propagação da doença.

Importância da conscientização e prevenção

Para evitar a mastite em vacas de corte, Paloma sugere o uso de vacinas e a vigilância constante por parte dos vaqueiros para detectar e tratar qualquer alteração na glândula mamária precocemente.

“A limpeza e a higiene rigorosa do manejo são essenciais para o sucesso na produção de leite e na prevenção da mastite.” Paloma Ribeiro

Mastite bovina: causa de inúmeros prejuízos na pecuária

A mastite é um problema grave que pode causar prejuízos significativos à produção de leite. Com a implementação das tecnologias e medicamentos adequados, além de protocolos rigorosos de higiene e manejo, os pecuaristas podem minimizar as perdas e manter a rentabilidade de suas fazendas.

As soluções oferecidas pela Vetoquinol são ferramentas valiosas para combater essa doença e garantir a saúde dos rebanhos.

^{Foto: Divulgação Giro do Boi}

Fonte: Giro do Boi