Por que se investe tão pouco na recuperação de pastagens quando se sabe que os benefícios compensam com folga os custos?

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Por Adilson de Paula Almeida Aguiar – Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação do Rehagro e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu); consultor associado da Consupec (Consultoria e Planejamento Pecuário), de MG, e investidor nas atividades de pecuária de corte e leite.

 

A área de pastagens no Brasil soma 176,1 milhões de hectares (ha), sendo 164 milhões cultivadas (93%) e 12,1 milhões nativas (7%). Dentre as cultivadas, 62,7 milhões de ha são classificadas como de alto vigor (38%), 66,6 milhões como de médio (41%) e 34,7 milhões como de baixo vigor ou degradadas (21%). Com base nesses dados, conclui-se que 62% das pastagens no País estão em processo de degradação. A taxa de lotação média, nessas áreas, é de 1,08 cabeça/ha ou 0,70 UA/ha. Mesmo se todas as espécies herbívoras (bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e equídeos) fossem alimentadas exclusivamente em pastagem, a taxa de lotação seria de 1,27 cabeça/ha (0,80 UA/ha).

14/10/2024

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