Ultrassonografia dá o roteiro para obter maior lucro

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A ultrassonografia de carcaça é uma tecnologia que vem revolucionando a bovinocultura de corte, no Brasil, há mais uma década. Ela permite selecionar animais para reprodução e abate, aumentando a eficiência produtiva e a lucratividade. 

Mensurando a área de olho de lombo (AOL), o marmoreio (gordura entremeada) e a espessura de gordura subcutânea (EGS), produtores como Renil Polato Neto, um dos diretores do Grupo Carlos Alberto Polato (GCAP), empresa de Primavera do Leste (MT), obtêm resultados que estão devolvendo a satisfação. 

Vale notar que Polato é agricultor desde o início dos anos 1980, tendo na cultura do algodão seu carro-chefe. Na pecuária bovina, começou a trabalhar em 2012 com recria e engorda em confinamento. Mas, em 2020, abriu a operação de cria visando produzir carne de qualidade. 

O GCAP trabalha com as raças Nelore, Angus e Wagyu. Abate machos Nelore com peso médio em torno de 23@, ½ sangue e puros Wagyu de 22 a 25@, além de fêmeas no geral de 19 a 21@.

A faixa de idade fica entre 24 e 30 meses para a raça zebuína e suas cruzas, e até 36 meses para a japonesa pura. 

Mas quem tecnicamente explica o diferencial da ultrassonografia de carcaça é Fabio Fernando dos Santos, diretor da Prime Bov, empresa que atua bastante no Sul do País.

Segundo ele, identificar os animais que menos precisam de cocho, evita perdas e reduz os gastos com a própria técnica por maximizar os lucros.

Mas ultrassonografia de carcaça não vem desacompanhada de uma série de condutas e benfeitorias na propriedade. Segundo Polato, é preciso nutrição, sanidade, manejo, instalações e muita gestão. “O monitoramento dos números é fundamental na obtenção de lucros”, conclui. 

Fonte: PortalDBO

05/11/2025

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