Depois de seguidas ondas de frio em sequência desde o início de julho, a previsão é que um veranico se instale a partir de quinta-feira (18/7) diante de uma massa de ar quente que vai se estabelecer na faixa central do país e influenciar Estados do Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Norte.

O "veranico" ocorre quando está atipicamente quente há mais de quatro dias durante o inverno ou o outono. Além disso, o tempo seco e a pouca chuva caracterizam o fenômeno meteorológico.

Portanto, um novo bloqueio atmosférico está em formação sob os Estados do Centro-Oeste e vai intensificar a circulação do ar de cima para baixo, afirma Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo.

Esse movimento vai favorecer o aumento das temperaturas e impedir a formação de grandes nuvens de chuva, além de bloquear novos avanços de frentes frias em direção ao interior do Brasil.

O meteorologista ressalta que, embora as tardes devam ser quentes, as noites e as madrugadas continuam geladas devido à menor incidência de radiação solar e ao período mais curto de horas de sol, condições típicas do inverno. Isso significa que a amplitude térmica será destaque, com noites frias e tardes quentes.

Acesse a ferramenta de previsão da Globo Rural

A elevação das temperaturas começará na quinta-feira, 18 de julho e deve durar até quinta-feira da semana que vem, 25 de julho. As áreas mais afetadas e que devem ter valores 5ºC a 7ºC acima da média são o oeste de Mato Grosso do Sul, oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e oeste e norte do Rio Grande do Sul.

Também serão afetadas boa parte dos três Estados do Sul, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Rondônia. Nessas áreas, as temperaturas devem atingir cerca de 3ºC acima da média por dias consecutivos.

Antes mesmo da massa de ar quente chegar, nesta quarta-feira (17/7) o tempo segue seco no Brasil central. O alerta maior fica para o norte de Mato Grosso, sul do Pará e centro e sul do Tocantins, com umidade relativa do ar entre 12% e 20%. Goiás, Distrito Federal, interior de São Paulo e metade norte de Mato Grosso do Sul os índices ficam entre 21% e 30%.

^{Foto: Climatempo}

Fonte: Globo Rural