O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços acomodados ao longo da cadeia produtiva. Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, essa dinâmica é válida para estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais.
Mato Grosso e Tocantins contam com negociações acima da referência média, com os frigoríficos atuantes nesses estados encontrando maior dificuldade na composição de suas escalas de abate.
No Pará e Rondônia, os frigoríficos não encontram grandes dificuldades para se posicionar e vêm testando patamares mais baixos de preço, e a oferta de fêmeas segue representativa nesses estados.
“Lembrando que o bom volume de chuvas permitiu a cadência das negociações durante o mês de abril, oferecendo sustentação aos preços em grande parte do país”, diz Iglesias.
Preços do boi gordo
- Em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 233.
- Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 217 para a arroba do boi gordo.
- Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 223.
- Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 225.
- Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 213.
Atacado
Os preços da carne bovina seguiram estáveis no atacado.
O ambiente de negócios ainda sugere queda dos preços no curto prazo, em um ambiente ainda pautado por uma lenta reposição entre atacado e varejo.
Soma-se a isso o cenário traçado para a carne de frango e carne suína, que vêm apresentando constante movimento de queda, reduzindo a competitividade da carne bovina no mercado interno, pontuou Iglesias.
O quarto traseiro segue precificado a R$ 17,50 por quilo. O quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 14 por quilo. A ponta de agulha permanece precificada a R$ 13 por quilo.
Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT
Fonte: Canal Rural