O mercado físico do boi gordo seguiu pouco movimentado nesta quarta-feira (3), com os agentes retornando de maneira gradual após as festividades de final de ano.
Os frigoríficos, em sua maioria, apontam tranquilidade em relação à escala de abates.
Contudo, eles não conseguem exercer pressão nos preços, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Allan Maia.
Além das escalas de abate, no decorrer dos próximos dias, o mercado deve prestar atenção na evolução de preços da carne no atacado, no volume de chuvas, nas condições das pastagens e no fluxo de exportações.
- Em São Paulo, pouca movimentação de preços no dia. A arroba do boi gordo foi negociada entre R$ 240/245, dependendo do padrão do animal. As escalas estão bem posicionadas no estado.
- Em Minas Gerais, as indicações seguiram acomodadas. No Triângulo Mineiro, o boi gordo foi precificado entre R$ 245/@ a prazo.
- Em Goiás, pequena variação de preços. A arroba do boi gordo foi precificada entre R$ 235/240 no sudoeste do estado.
- Em Mato Grosso do Sul, ligeiro avanço de preços. Tanto em Campo Grande como em Dourados, a arroba foi precificada a R$ 232/233/@ a prazo.
- Em Mato Grosso, pequena variação nas cotações. No munícipio Cáceres, a arroba foi precificada a R$ 205 a prazo. Em Campos de Júlio, a arroba ficou em R$ 210 a prazo.
Atacado
O mercado atacadista prossegue a semana registrando avanço pontuais nos preços dos principais cortes de carne bovina.
A reposição entre atacado e varejo apresenta ligeiro avanço nos primeiros dias úteis do ano.
A alta era esperada, considerando o bom consumo registrado no período de festas.
Vale pontuar que o perfil de consumos das famílias tende a se alterar em breve, considerando maior nível de despesas; com isso, haverá menor propensão para reajustes nos cortes mais nobres.
O quarto traseiro registrou alta de dez centavos e foi precificado a R$ 20,30 por quilo.
O quarto dianteiro subiu dez centavos e foi precificado a R$ 13,10 por quilo.
A ponta de agulha também avançou dez centavos, sendo precificada a R$ 13,10 por quilo.
Foto: Wenderson Araujo/CNA
Fonte: Canal Rural