O mercado físico do boi gordo segue firme, apesar das pressões das indústrias frigoríficas para reduzir os preços da arroba, segundo apurou nesta sexta-feira (9/8) os analistas da S&P Global Commodity Insight.
Por sua vez, continua a consultoria, os pecuaristas brasileiros têm ajustado o volume de ofertas de boiadas gordas com o intuito de elevar as cotações dos animais terminados – tal estratégia vem mostrando resultados satisfatórios nas últimas semanas.
“Essa dinâmica deve persistir em agosto, com oscilações pontuais em algumas regiões”, prevê a S&P Global. Segundo a consultoria, a demanda interna pela carne bovina está aquecida no varejo e deve melhorar mais com as comemorações do Dia dos Pais, neste domingo (11/8).
“Para a indústria, a procura por cortes dianteiros e carne desossada segue firme, com tendência de alta”, observam os analistas da S&P Global.
No setor de exportação, o Brasil registrou um recorde histórico em julho, com a venda de 266.000 toneladas de carne bovina in natura, miúdo e outros subprodutos exportados, relata a S&P Global.
Porém, diz a S&P Global, a semana trouxe uma frente fria ao Brasil, especialmente no Centro-Sul. “Essas condições climáticas podem impactar o manejo dos rebanhos”, alertam os analistas.
São Paulo
O mercado paulista do boi gordo fechou a sexta-feira (9/8) com preços estáveis para os animais terminados, segundo dados levantados pela Scot Consultoria.
“Com escalas, em média, para 11 dias e oferta de boiadas razoáveis, os compradores estão pouco agressivos”, informa a Scot.
Em contrapartida, continua a consultoria, neste momento, os pecuaristas de São Paulo olham para a subida das cotações no mercado futuro e começam a reter parte das boiadas, à espera de preços melhores.
Sendo assim, o boi gordo paulista segue cotado em R$ 230/@, a vaca em R$ 207/@ e a novilha em R$ 220/@, segundo dados da Scot. O “boi-China” (base SP) está apregoado em R$ 235/@, Com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a consultoria.
Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta sexta-feira (9/8):
São Paulo — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China”, R$238,00. Média de R$236,50. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias;
Minas Gerais — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de nove dias;
Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$237,50. Vaca a R$208,00. Novilha a R$215,00. Escalas de oito dias;
Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$212,50. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias;
Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias;
Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$212,50. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de catorze dias;
Goiás — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias;
Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de treze dias;
Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de nove dias;
Paraná — O boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de oito dias.