Frigoríficos operam com capacidade plena, fortalecendo o mercado do boi

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Ao longo desta semana, os preços do boi gordo no mercado físico mantiveram-se firmes, com leves altas em algumas importantes praças brasileiras, relatam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

Pelos dados da Scot Consultoria, no mercado paulista, o boi gordo fechou esta sexta-feira (23/8) negociado em R$ 235/@, a vaca em R$ 210/@ e a novilha em R$ 225/@. O “boi-China” (base SP) está valendo R$ 237/@, com ágio de R$ 2/@ sobre o animal “comum”.

Segundo a Agrifatto, os frigoríficos brasileiros estão utilizando quase 100% da sua capacidade de abate e, mesmo com oferta de bovinos se apresentando mais volumosa em alguns momentos, as programações permanecem estáveis.

“As indústrias operam no máximo de suas capacidades de abate (até mesmo com turnos dobrados), motivadas pelas margens boas que a venda de proteína bovina estava entregando”, afirmam os analistas da consultoria.

Por conta disso, continua a Agrifatto, a necessidade de compra é grande e, mesmo com uma oferta maior de bovinos (que foi capaz de gerar recorde histórico de abate em jul/24), os preços do boi gordo não cedem e as escalas não avançam.

Dessa forma, destaca a consultoria, a média nacional das escalas de abate encerrou o período semanal em 9 dias úteis, apontando estabilidade na comparação com a semana anterior.

Veja abaixo o comportamento das programações de abate em alguns Estados brasileiros, conforme levantamento semanal da Agrifatto:

Pará – O Estado apresentou avanço de 2 dias úteis sobre a semana anterior, com a programação de abate ficando em 11 dias úteis, menor patamar desde 13/08/2024.

Rondônia – Apresentou avanço de 1 dia útil em relação à semana passada, fechando suas escalas em 13 dias úteis.

Mato Grosso – Indicou acréscimo semanal de 1 dia útil em suas programações de abate, resultando em 9 dias úteis de escalas.

Mato Grosso do Sul – Registrou declínio de 1 dia útil nas suas programações, fechando a semana com 6 dias úteis de escalas já programadas.

Paraná – Apontou redução de 1 dia útil, encerrando a semana com suas programações de abate atendendo a 6 dias úteis.

GO, MG, TO e SP – Os Estados demonstraram estabilidade durante a semana e com isso suas escalas atenderam 7, 9, 10 e 12 dias úteis, respectivamente.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quinta-feira (22/8):

São Paulo — O “boi comum” vale R$242,00 a arroba. O “boi China”, R$242,00. Média de R$242,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abates de doze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$30,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$230,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$243,00 a arroba. O “boi China”, R$243,00. Média de R$243,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$230,00. Escalas de sete dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$217,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de treze dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de treze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$230,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias;

Rondônia — O boi vale R$195,00 a arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00 185,00. Escalas de abate de treze dias;

Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$243,00 por arroba. Vaca a R$220,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias.

Frigoríficos operam com capacidade plena, fortalecendo o mercado do boiFoto: Divulgação Marcus Mesquita

Fonte: Portal DBO

26/08/2024

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