Jersey: estratégias para sucesso na produção de leite a pasto com sêmen sexado

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Vinício Cortêz, de São João del Rei, Minas Gerais, busca orientações sobre a viabilidade de investir na raça Jersey para produção de leite a pasto, utilizando exclusivamente sêmen sexado para produzir fêmeas. Guilherme Marquez, zootecnista especializado em genética de gado de leite e embaixador do Giro do Boi, compartilha suas considerações sobre essa estratégia. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Marquez afirma que a raça Jersey é uma escolha eficiente para a produção de leite, especialmente em regiões que alternam entre climas temperados e períodos mais quentes.

Os animais Jersey são conhecidos por sua alta produtividade leiteira e resistência, características essenciais para um sistema de produção a pasto bem-sucedido.

Jersey: eficiência reprodutiva com sêmen sexado

Para maximizar o sucesso reprodutivo com sêmen sexado, Marquez enfatiza a necessidade de um manejo rigoroso e bem-monitorado.

Ele alerta que, embora a inseminação sexada seja uma excelente ferramenta para obter fêmeas, ela requer persistência e eficiência, especialmente considerando que estudos nos Estados Unidos indicam que são necessárias até sete tentativas para se obter uma nova fêmea.

A reprodução deve começar com 50 dias pós-parto, com diagnósticos gestacionais regulares para garantir eficácia.

Manejo e adaptação ao ambiente local

Vinício deve optar por indivíduos Jersey comprovadamente produtivos e adaptados ao clima de São João del Rei, com atenção especial à resistência a parasitas como carrapatos.

Além disso, o manejo do pastejo deve ser criterioso, com solos bem corrigidos para otimizar a produção de leite.

Com dedicação ao manejo reprodutivo e escolhas genéticas informadas, a raça Jersey pode proporcionar um negócio leiteiro rentável e sustentável, alinhando tecnologia de ponta com práticas tradicionais de pasto.

 

Fonte: Giro do Boi

19/09/2024

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