Produtos
Composição
Cada 100 mL contém:
Dexametasona (21-fosfato sódico) .............................. 0,4 g
Veículo q.s.p. .................................................................. 100,0 mL
Indicação
Indicado na inflamações originadas por infecções, alergias, traumatismos e outras etiologias, choque, colapso circulatório de todas as espécies e cetose dos bovinos.
Espécies
Bovinos, Equinos, Suínos, Caprinos, Ovinos, Caninos, Felinos.
Modo de usar
Via intramuscular, subcutânea e intravenosa: em bovinos, equinos, caprinos, ovinos e suínos: aplicar 0,005 a 0,02 mL por kg de massa corporal em dose única; em cães, aplicar 0,0125 a 0,05 mL por kg de massa corporal em dose única; em gatos, aplicar 0,025 a 0,075 mL por kg de massa corporal em dose única.
Via intra-articular: nos grandes animais, aplicar 0,5 a 2,5 mL e nos pequenos animais, aplicar 0,125 a 1,25 mL no local da lesão.
Por tratar-se de um sal hidrossolúvel, repetir a dose, se necessário, em intervalos de 24 a 48 horas, durante 5 dias no máximo.
Período de Carência
Os animais tratados só deverão ser conduzidos ao abate para consumo humano 5 dias após a última aplicação do produto.
O leite só poderá ser destinado ao consumo humano ou industrialização 3 dias após o término do tratamento.
Observações
Não administrar uma terapia concomitante com outros corticosteróides. Em casos de enfermidades infecciosas ou parasitárias, aplicar conjuntamente com antibióticos ou antiparasitários específicos.
Não administrar em animais com:
- Enfermidades bacterianas sem antibioticoterapia concomitante;
- Infecções fúngicas ou virais;
- Insuficiência renal e/ou hepática;
- Insuficiência cardíaca congestiva;
- Osteoporose e fraturas ósseas;
- Diabetes mellitus;
- Enfermidades degenerativas oculares ou úlceras de córnea;
- Hiperadrenocorticismo (síndrome de Cushing);
- Não administrar em animais submetidos a tratamento imunológico.
Importante: fica a critério do Médico Veterinário a aplicação de uma terapia de emergência nos casos contra-indicados para seu uso.
Não administrar em fêmeas gestantes durante o terço final de gestação, uma vez que pode provocar parto prematuro seguido de distocia, morte fetal, retenção de placenta e metrites. A produção láctea de animais em período de lactação pode diminuir temporariamente com a administração de dexametasona. Não administrar em eqüinos cuja carne se destina ao consumo humano.
Não administrar conjuntamente com:
- Antidiabéticos: a ação hiperglicemiante dos corticóides pode anular o efeito antidiabetogênico.
- Barbitúricos: por via parenteral, pode causar uma perda de eficácia terapêutica dos corticóides.
- Diuréticos depletores de potássio: pode causar uma importante hipocalemia com o conseqüente risco de manifestações patológicas cardíacas, musculares e outros.
- Indometacina: administrado por via parenteral, pode causar um aumento de incidência das alterações gastrointestinais e especialmente de úlcera péptica.
- Anti-histamínicos: aumentam a degradação da dexametasona.
Nos casos de infecção o produto pode mascarar os sintomas próprios da mesma como a febre e a inapetência. Diminui as defesas orgânicas predispondo o animal a infecções microbianas. Provoca atraso na cicatrização de feridas. Pode produzir debilidade da musculatura estriada. Em cães e gatos, pode originar um aumento das enzimas fosfatase alcalina (FA) e transaminase glutâmica pirúvica (TGP), perda de peso, anorexia, diarréia (em alguns casos sanguinolenta), vômito, polidipsia e poliúria. Observa-se também euforia e algumas modificações no comportamento do animal. Em eqüinos, uma dose superior a 5 mg por animal pode causar letargia durante até 24 horas e em alguns casos pode originar laminite.
O uso prolongado das doses recomendadas durante semanas ou meses e a interrupção brusca do tratamento com dexametasona podem provocar atrofia de glândulas adrenais (hipoadrenocorticismo secundário de origem medicamentosa), sobretudo em gatos. O tratamento consiste em interromper progressivamente a administração da droga e administrar ACTH de forma intermitente. A sobredosagem pode causar também a síndrome de Cushing (hiperadrenocorticismo). Neste caso deve-se suspender o tratamento progressivamente e administrar ACTH em doses intermitentes.
O uso prolongado dessa especialidade aumenta a incidência de osteoporose e o risco de fraturas ósseas, principalmente em animais idosos, devido à alta excreção de cálcio nas fezes. O seu uso prolongado, assim como o emprego de altas doses produz ganho de peso, retenção de sódio, retenção de fluidos, perda de potássio, aumento da degradação protéica e sua conversão em carboidratos (hiperglicemia) com conseqüente balanço negativo do nitrogênio.
Em caso de excessiva perda de potássio e retenção de fluidos, o tratamento se baseia na administração de potássio e diuréticos. A hiperglicemia será tratada com hipoglicemiantes orais.
Pode causar adelgaçamento da pele e alopecia. A superdosagem em ovelhas inibe o crescimento da lã. Para evitar essa anomalia, deve-se suspender o tratamento progressivamente.
Conservar em local seco e fresco, ao abrigo da luz solar. Venda sob prescrição obrigatória e aplicação sob orientação do Médico Veterinário.
Validade
A validade é de 3 anos após a data de fabricação.
Apresentação
Frascos-ampola de 10 mL.
Registro
Licenciado no Ministério da Agricultura sob nº 6.661 em 11/01/1999. PRODUTO IMPORTADO