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15/01/2014
Confira as Análises Conjunturais, Séries Estatísticas e Gráficos da Pecuária elaborado pela CEPEA/ESALQ
por: Cepea - Esalq/USP

AGROMENSAL – CEPEA/ESALQ

Informações de Mercado

 

Mês de referência: DEZEMBRO/2013

 

CEPEA - PECUÁRIA

I - Análise Conjuntural
II - Séries Estatísticas

1. Diferenciais de Preços – Boi Gordo (SP)
2. Diferenciais de Preços – Bezerro (MS
3. Relações de Troca – Boi Gordo/Bezerro
4. Exportação e abate

III - Gráficos

BOI GORDO

1. Evolução do Indicador Esalq/BM&FBovespa (valores nominais)
2. Evolução dos preços nos mercados físico e futuro (Indicador SP e BM&FBovespa)

BOI E CARNE

1. Evolução da arroba de boi e da arroba de carcaça casada de boi em SP (valores nominais)

BEZERRO

1. Evolução do Indicador Esalq/BM&FBovespa (MS) (valores nominais)

 

CEPEA - PECUÁRIA

 I - Análise Conjuntural

ANÁLISE CEPEA – O ano de 2013 foi marcado por preços elevados em todos os elos da cadeia pecuária e por novos recordes nominais. A oferta restrita tanto de animais para reposição quanto para abate foi o principal fator de sustentação dos altos patamares. Do lado da demanda, além do consumo interno relativamentefirme ao longo do ano, o bom desempenho das exportações brasileiras de carne bovina contribuiu para impulsionar as cotações. 

Para o boi gordo, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (à vista, CDI – São Paulo) do dia 27 de dezembro, de R$ 114,79, correspondeu a um novo recorde nominal da série histórica do Cepea (iniciada em 1994). Até então, o maior valor nominal havia sido batido em 9 de novembro de 2010, de R$ 114,48.


Para a carcaça casada bovina negociada no atacado da Grande São Paulo, a média do dia 30 de dezembro, de R$ 7,77/kg, foi a maior, em termos nominais, da série Cepea, iniciada em 2001 para o produto. No caso do bezerro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do dia 30 de dezembro (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) atingiu R$ 878,00, um recorde também em termos nominais.


Já em termos reais (deflacionando-se pelo IGP-DI), a média do Indicador do boi gordo em dezembro, de R$ 112,82, foi a maior em pouco mais de dois anos – em novembro de 2011, o preço médio foi de R$ 117,34. A maior média deflacionada, de R$ 131,87, foi observada em novembro de 2010. O mesmo acontece com a carne bovina, cuja média deflacionada de dezembro, de R$ 7,51/kg, foi superada pela de novembro/11, de R$ 7,68, sendo a maior média real, de R$ 8,41/kg, também de novembro de 2010. Para o bezerro, o preço médio de dezembro/13, de R$ 850,70, é o maior em termos reais desde julho de 2011, quando fechou a R$ 865,26.


Embora os dados de rebanho bovino em 2013 ainda não tenham sido divulgados, a percepção de oferta restrita relatada por agentes do setor é explicada, em partes, por nova diminuição do rebanho. Em 2012, adversidades climáticas foram umas das principais responsáveis por reduzir esse número. De acordo com pesquisa divulgada em outubro pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), o rebanho nacional de 2012 foi estimado em 211,28 milhões de cabeças, queda de 0,7% sobre o de 2011.


No segundo semestre, especificamente, a entrada menos expressiva de lotes de confinamento reforçou o menor volume ofertado por pecuaristas em 2013. Estimativas da Assocon (Associação Nacional dos Confinadores) apontam 3,09 milhões de animais confinados em 2013 no Brasil, 9% a menos que a quantidade registrada em 2012, de 3,4 milhões. No primeiro semestre, quando foi realizada outra pesquisa, tinha-se a expectativa de crescimento de 4% na produção nacional pecuária de gado confinado para 2013. Os principais motivos para a redução do confinamento foram os altos custos e aquisição do boi magro e dos demais insumos utilizados na atividade. Em 2013, os animais com aproximadamente 24 meses se valorizaram 6,4%, passando de R$ 1.140,00 na média de 28 de dezembro/12 para 1.213,18 no dia 30 de dezembro/13.


Quanto ao volume de cabeças abatidas, houve aumento em relação a 2012, dificultando ainda mais a compra de animais por parte dos frigoríficos. Segundo dados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), de janeiro a novembro, o número de animais sob Inspeção Federal abatidos totalizou 16,6 milhões de cabeças, 2,6% a mais que no mesmo período de 2012. Esse incremento, por sua vez, teria sido absorvido pelo mercado externo, confirmando o quadro de oferta enxuta de carne no Brasil.


Com dificuldade para o preenchimento das escalas de abate, diversos frigoríficos tiveram que recorrer a algumas medidas, intercalando os dias de abate, operando abaixo da capacidade ou, até mesmo, concedendo férias em determinados períodos.


Para a vaca, os preços também subiram em 2013 – de R$ 79,53/@ na média do dia 28 de dez/12 para R$ 93,39/@ no dia 30 de dez/13, ou seja, alta de 17,4% –, por conta da menor oferta, resultado do maior descarte desses animais. No acumulado do ano (até setembro), foram abatidas 11,2 milhões de fêmeas (vacas e novilhas), 13,3% a mais que no mesmo intervalo de 2012 e um recorde para o período – dados IBGE.


O aumento no descarte de matrizes, por sua vez, pode estar atrelado à maior produtividade das vacas, favorecida por avanços tecnológicos. Há 15 anos, 100 vacas geravam 40 animais terminados; hoje, 100 vacas geram 60 animais, com tendência de crescimento. Em países como os Estados Unidos e a Austrália, o total de animais por fêmea chega a 80 cabeças.


EXPORTAÇÃO – Favorecidas pela valorização do dólar frente ao Real, as vendas externas brasileiras de carne bovina in natura seguiram crescentes em 2013, comparando-se os volumes embarcados mensalmente com os dos respectivos períodos do ano passado. Entre janeiro e dezembro, as vendas externas do produto somaram 1,18 milhão de toneladas, aumento de 25% em relação ao total de 2012 – dados Secex.


A média da moeda norte-americana passou de R$ 2,08 em dezembro de 2012 para R$ 2,35 em dezembro de 2013 – forte valorização de 13% –, ampliando a competitividade da carne bovina nacional no mercado externo.


Quanto à receita, o montante arrecadado com as vendas externas de carne bovina in natura atingiu US$ 4,8 bilhões ou R$ 10,3 bilhões no mesmo intervalo, um recorde para o período, também conforme a Secex. Se somados os embarques do produto in natura aos da carnebovina industrializada, a receita ultrapassou a meta de US$ 6 bilhões estipulada no início do ano pela Abiec(Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne). 

Os fatores macroeconômicos continuaram sendo as maiores preocupações do setor em 2013. A inflação elevada, acima do limite superior da meta, e o déficit público crescente seguem inibindo investimentos na cadeia.

Análise sobre o mercado pecuário elaborada pelo Cepea.

Equipe Mercado Pecuário: Prof. Sergio De Zen, Msc. Shirley Menezes, Cristiane M. Spadoto, Priscilla Franco, Priscilla Moretti, Bruna Sumitomo, Rafaela Dilio, Luiz Antonio Teixeira e Paola Garcia Ribeiro.

Contato: cepea@usp.br

II - Séries Estatísticas Cepea

1. Médias mensais da arroba do BOI GORDO

Médias Mensais daarroba do boi Gordo - nálise 12/2013

2. Médias mensais do BEZERRO

Médias Mensais Bezerro - Análise 12/2013

3. Relações de Troca - BOI GORDO/ BEZERRO

Relações de Troca - boi Gordo - Bezerro - Análise 12/2013

4. Exportação e abate

Exportação e abate - Análise 12/2013

III – Gráficos

BOI GORDO

1

2

BOI E CARNE

 

BEZERRO

4

Fonte: Cepea/Esalq

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