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O PIB do agronegócio brasileiro cresceu ligeiramente nos últimos dois meses, 0,02% em janeiro e 0,16% em fevereiro (acumulando alta de 0,17% no bimestre). No mês, todos os segmentos cresceram, mas, no acumulado do ano, insumos mantiveram-se em queda.
Tanto em fevereiro quanto no bimestre, o segmento básico ficou na dianteira. O desempenho desfavorável dos insumos foi resultado das reduções de preços e quantidades para os fertilizantes e, também, da desvalorização da ração animal. Apenas o setor de combustíveis deve crescer no ano. Quanto ao desempenho “dentro da porteira”, que teve o maior crescimento no bimestre, as altas ocorreram tanto para a cadeia agrícola quanto pecuária. Em ambas, a boa perspectiva para o ano reflete a expansão da produção, visto que, em termos reais houve queda nos preços médios.
Para a agricultura básica, as melhores expectativas para 2014 foram observadas para algodão, banana, cacau, laranja, mandioca e uva. Já as culturas que devem recuar expressivamente em 2014 são batata, cebola e tomate. Na agroindústria, que também iniciou 2014 em alta, o principal impulso veio das atividades de processamento animal, que cresceram 1,14% no bimestre, com elevações nas três indústrias acompanhadas (calçados, abate e laticínios). Para o processamento vegetal houve leve alta de 0,01% a.a..
Após desacelerar no mês anterior, com alta de 0,55%, menor índice para janeiro desde 2009, a inflação (medida pelo IPCA) voltou a acelerar em fevereiro, variando 0,69%. O principal impulso veio dos preços da educação e, na sequência, exercendo o segundo maior impacto, esteve o grupo de alimentação e bebidas. (Cepea)
Confira a Análise do PIB Agro referente ao mês de Fevereiro realizado pela CEPEA-USP/CNA clicando aqui!