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05/12/2023
Embrapa participa da COP 28 em Dubai
por: Embrapa

Cop28

Embrapa está presente na COP 28 com a presidente da Empresa, a diretora de Negócios e pesquisadores da área internacional

Pesquisadores da Embrapa participam da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), que acontece de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A presidente Silvia Massruhá, a diretora Ana Euler, de Negócios, Marcelo Morandi, chefe da Assessoria de Relações Internacionais, e o pesquisador Gustavo Mozzer integram a comitiva oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária. Morandi e Mozzer estão participando da etapa de negociação e chegaram aos Emirados no dia 30/11. A presidente e a diretora integrarão o grupo a partir do dia 6/12.

O Brasil tem no total uma delegação em torno de 1,5 mil participantes da sociedade civil, de empresas privadas, do Congresso Nacional, de governos estaduais e do governo federal. Além do ministro da Agricultura e Pecuária, participam titulares de pastas como Meio Ambiente e Mudança do Clima, Relações Exteriores, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Saúde, Minas e Energia e Cidades.

De acordo com Marcelo Morandi, a COP 28 é composta por três ambientes: Promoção, onde estão todos os países, instituições internacionais como FAO, IICA, Banco Mundial, e empresas privadas, com um formato de uma grande feira climática, com diversos pavilhões. Nesse local, acontecem grandes eventos, como congressos, palestras, assinatura de acordos bilaterais, lançamento de iniciativas. “Uma grande feira voltada para a questão climática”, explica Morandi.

No total, deverão ocorrer 120 painéis promovidos pelo governo, sociedade civil e iniciativa privada. A recuperação de pastagens será tema de painel no Pavilhão Brasil na COP 28, com o lançamento pelo Mapa do programa de recuperação de áreas degradadas, onde a Embrapa tem participação direta. No Pavilhão Brasil, a Embrapa apresentará suas iniciativas na produção de bioinsumos, tecnologias do Plano ABC, bioeconomia e pastagens e também estará presente em outros painéis temáticos.

O segundo ambiente é o chamado Negociação, onde acontecem as negociações e acordos sobre a Convenção do Clima. São mais de cem itens de agenda, organizadas em grandes áreas como Ciência e Tecnologia, Adaptação, Mitigação, Mercado de Carbono, Agricultura, entre outras.

E o terceiro ambiente é o espaço onde estão sendo discutidos o balanço da implementação do Acordo de Paris (2015) no relatório chamado Global Stocktake (GST). Segundo o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o Brasil reforçará o seu compromisso de limitar o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. 

“O Brasil, desde a COP 15, em Copenhague, lançou a primeira versão do Plano ABC de agricultura de Baixo Carbono e dentro deste plano a recuperação de pastos degradados era uma das tecnologias para a incorporação de áreas com bom perfil agrícola e pecuário no sistema de produção, permitindo a ampliação de áreas agricultáveis sem avançar em áreas de vegetação nativas. Então, já temos experiências em tecnologias de correção do solo, uso de plantas de cobertura, fertilização, integração de sistemas”, afirmou Morandi.

Na sua opinião, a COP 28 significará também uma oportunidade de o Brasil apresentar suas tecnologias sustentáveis para a agricultura e despertar interesse nos países para investimento no Brasil. “Precisamos de muito mais recursos para convertermos em torno de 40 milhões de pastos disponíveis para restauração”, afirma.

 

Fonte: Embrapa

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