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05/01/2024
Produção de leite e as novas tecnologias
por: LUMA MARIA SOUZA MACHADO

Ordenha emcÂnica

 

 

Uso de alta tecnologia para ordenha mecânica possibilita ações preventivas que maximizam o bem-estar e a produtividade das vacas

 

Uso de robôs de ordenha, sistemas de alimentação automatizados, drones, rastreabilidade, biotecnologia, IoT (Internet das coisas) e tantas outras tecnologias estão presentes para transformar a pecuária leiteira.

O potencial dessas inovações englobadas na terminologia “pecuária 4.0” ou “pecuária de precisão”, permite melhorar a eficiência da produção, aumentar a qualidade do leite, promover um maior bem-estar animal e utilizar os recursos naturais como água, solo e resíduos de maneira sustentável e eficiente. 

No entanto, a pecuária 4.0 é muito mais que apenas o uso de modernas tecnologias. Ela passa, precisamente, por uma mudança na forma de enxergar e conduzir a produção, que a todo tempo está em constante mudança e adaptação.

Com isso,é possível dizer que a revolução no campo também está revolucionando a forma como o trabalho é executado e é a partir daqui que os produtores precisam sempre acompanhar as tendências e as inovações que a tecnologia traz para o setor. 

No Brasil, a pecuária 4.0 já uma realidade e a seguir confira as possíveis tecnologias já presentes no país:

  1. Identificação eletrônica das variáveis dentro do sistema produtivo

    Nas fazendas, uma vertente em ascensão é a coleta de dados e informações voltadas para a gestão pecuária. A Embrapa Pecuária Sudeste, exemplificando, realizou significativos avanços na identificação eletrônica de animais, no acompanhamento do consumo de alimentos e água, na análise de emissões de gases de efeito estufa e no estudo do comportamento e bem-estar animal.

  2. Ordenhas automáticas

    A tecnologia de ordenha robótica representa uma revolução no setor de pecuária leiteira, trazendo automação e precisão para um processo anteriormente manual e muitas vezes trabalhoso. Os robôs ordenhadores frequentemente vêm equipados com sistemas de monitoramento que coletam dados sobre cada vaca durante a ordenha. Isso pode incluir informações sobre a quantidade e qualidade do leite, saúde da vaca, e até mesmo detecção precoce de possíveis doenças.

  3. Maior conectividade no campo

    Para garantir o desempenho eficiente de sensores, dispositivos, câmeras e microfones, é essencial que a conectividade seja robusta e confiável. Muitas propriedades agrícolas, atualmente, já estabeleceram sistemas de comunicação robustos na propriedade. É comum encontrar fazendas equipadas com redes Wi-Fi, muitas vezes alimentadas por energia solar, para garantir a transmissão constante e eficaz dos dados coletados pelos dispositivos espalhados no campo.

  4. Tecnologias para melhorar o manejo de pastagens

    A vasta parte da produção pecuária no Brasil é realizada à pasto, o que destaca a importância de se adotar tecnologias direcionadas para otimizar o manejo das pastagens, que são: 

  • Sistemas de informação geográfica (SIG) que permite mapear, realizar, visualizar as áreas de pastagens e ajudar na tomada de decisões sobre rotação, divisão de piquete e reposição de nutrientes do solo.

  • Uso de sensores remotos e drones que auxiliam o monitoramento da saúde das plantas, na identificação de áreas degradadas e acompanham o crescimento da vegetação. 

  • Sistemas de irrigação modernos, controlados por sensores que fornecem a quantidade exata de água necessária para a produção.

  • Tags e dispositivos de rastreamento podem ser usados para monitorar o movimento e o comportamento do gado nas pastagens. Isso pode ajudar a determinar padrões de pastejo e otimizar o uso da pastagem.

Estas tecnologias, combinadas com práticas agrícolas sustentáveis, podem significativamente melhorar a eficiência e a produtividade das pastagens, ao mesmo tempo em que reduzem o impacto ambiental e os custos associados ao manejo.

E o avanço não para por aí. O ChatGPT, um modelo de linguagem desenvolvido pela empresa OpenAI, que utiliza a inteligência artificial para gerar texto natural e responder perguntas, pode ser uma mão na roda para os atuantes no setor leiteiro. 

Os produtores ou consultores podem usar o ChatGPT para obter informações sobre melhores práticas na produção leiteira, nutrição do gado, manejo de pastagens, tratamento de doenças e outros tópicos relevantes. Se ocorrerem problemas inesperados na produção de leite, os produtores podem recorrer ao Chat para obter orientações sobre como lidar com essas situações e minimizar perdas de forma rápida, até que um técnico ou especialista chegue. 

Os modelos de linguagem também podem auxiliar na análise e interpretação de dados relacionados à produção leiteira, permitindo uma melhor compreensão das tendências e desafios. 

Essas e outras tecnologias já são realidade e podem - e devem - estar presentes no dia a dia do setor, auxiliando na busca de uma produção eficiente e sustentável. Mas, embora possam ser um bom apoio, é importante notar que o ChatGPT e as outras tecnologias apresentadas no texto podem servir como uma ferramenta complementar para a produção leiteira, mas não substituem o conhecimento e a experiência prática dos produtores e técnicos. A combinação de conhecimentos tradicionais com a assistência da inteligência artificial pode resultar em uma gestão e entrega mais eficiente e eficaz da produção leiteira.

 

Fonte: MilkPoint

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