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Com intuito de atualizar nossos leitores sobre o cenário do mercado do leite, o MilkPoint, em parceria com o MilkPoint Mercado, trará um panorama geral sobre os acontecimentos mais relevantes da quinzena no setor lácteo.

Confira abaixo a última atualização: 

• Leite UHT  - Após a primeira semana do ano ter registrado vendas mais travadas para o leite UHT, na última semana os relatos voltaram a apontar para um melhor ritmo de negociação, com uma maior procura pela categoria e importantes avanços nos preços praticados. Nesse cenário, o leite UHT (SP) apresentou uma valorização de R$0,19, saindo de R$ 3,52/litro para R$3,71/litro.
   
• Muçarela – Para a muçarela, alguns agentes de mercado sinalizaram vendas menos travadas nos últimos dias, com a maior parte das cotações apresentando reajustes positivos. Na média paulista, a muçarela apresentou alta, saindo de R$ 25,6/kg para o valor de R$ 26,4/kg.
   
• Leite em Pó – Depois de semanas sem reações nas vendas, na segunda semana do mês os leites em pó registraram um melhor ritmo de negociações, com valorizações nas cotações dos produtos. Com isso, o leite em pó integral industrial passou por leve valorização saindo de R$22,2/kg para R$22,6/kg, enquanto o leite em pó fracionado teve uma sutil alta saindo de R$ 27,6/kg para R$ 27,7/kg.
   
• GDT – O ano de 2024 iniciou com um novo avanço nos preços internacionais dos derivados lácteos. No primeiro leilão da plataforma GDT de 2024, realizado no dia 02/01, o preço médio das negociações ficou em torno de US$3.363/tonelada, uma valorização de 1,2% em relação ao evento anterior.
   
• Milho – Após o milho ter iniciado o ano em viés de alta, nos últimos dias o movimento observado foi contrário, com reajustes negativos nas cotações do grão no mercado físico, diante de um afastamento dos compradores das negociações.
   
• Soja – Por conta de uma expectativa de safra recorde (mesmo com os recentes reajustes negativos nas projeções de produção) e desvalorizações no mercado futuro internacional, a soja continuou enfrentando um viés de queda em suas cotações no mercado físico.

Oferta

• Com a produção interna de leite no Brasil ainda em pico sazonal e com um elevado volume de importações, a disponibilidade de leite permanece em patamares elevados em janeiro. Contudo, a partir de fevereiro, espera-se uma redução mais acentuada na captação de leite e nas importações, o que se traduzirá em uma diminuição na oferta.

Demanda

• Observa-se sinais mais positivos no consumo neste início de ano, alimentando o otimismo na indústria. Esta perspectiva favorável refletiu em aumento nos preços de venda dos derivados nas últimas semanas.

Fonte: MilkPoint