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20/03/2024
Fim da onda de calor? Frente fria marca o início do outono. Veja previsão
por: Marcos Fantin
O modelo europeu sugere uma estação com chuva abaixo da média desde o Paraná até o TocantinsFoto: Nottus/Reprodução
 

outono começa às 00h06 desta quarta-feira, 20 de março e termina no dia 21 de junho, às 17h51 no Hemisfério Sul. A estação, conhecida por ser a transição do verão para o inverno, será marcada pelo fim da onda de calor que elevou as temperaturas do país nas últimas semanas e do El Niño.

Há 83% de chance dessa transição acontecer entre abril e junho, segundo o último relatório da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), o principal órgão de monitoramento dos fenômenos, que é ligado ao governo dos Estados Unidos. Aos poucos, o fenômeno tem perdido força, mas seus efeitos ainda serão sentidos no Brasil até pelo menos a metade da nova estação.

A distribuição de chuva durante o outono será comum, com chuva no extremo norte e extremo sul do país. Por outro lado, o interior do Brasil — Goiás, Minas Gerais, Bahia, Tocantins e boa parte do Sudeste—, terá tempo mais seco do que o esperado para a estação, afirma Desirée Brandt, meteorologista da Nottus.

Mapa de anomalia de chuvas. Quanto mais azul, mais chuva acima do padrão para o período. Quanto mais vermelho e marrom, menos chuva abaixo do padrão — Foto: Nottus/ReproduçãoFoto: Nottus/Reprodução

 

Como será o clima no outono 2024? 

“O outono será mais seco que o normal no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins”, exemplifica Brandt. Segundo a especialista, isso pode agravar o número de queimadas, diferente de 2023, que não tiveram tantos focos de incêndio.O começo do outono terá a influência de uma frente fria que chega para quebrar os dias seguidos de muito calor no centro-sul do Brasil. Exatamente na quarta-feira (20/3), primeiro dia da nova estação, as temperaturas vão cair no Sul e Sudeste, além de pancadas de chuva e forma um corredor de umidade.

“É o último suspiro do verão acontecendo no começo do outono. Depois disso, não há previsão de chuva volumosa e a tendência é a diminuição gradual da chuva", afirma Brandt. Apesar dessas chuvas, a região central do Brasil vai fechar o mês de março com chuva abaixo da média.

Em abril, a distribuição de chuva deve ser clássica da estação, com volumes maiores previstos para o Norte e Nordeste, enquanto na porção central começa a ficar mais seco. A costa leste do Nordeste é um ponto que se destaca para chuvas frequentes ao longo do mês.

Em maio e junho, o período seco segue ativo na região central, enquanto deve chover mais que o padrão no sul do Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina e do Paraná.

“Chama atenção o norte do Paraná, parte de Santa Catarina, interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul que, apesar de terem chuva, não vão alcançar a média histórica”. 

Vai fazer frio em outono? 

Diante da chegada da frente fria no Sul e Sudeste do Brasil, o primeiro fim de semana terá um “refresco”. Mas avanços de massa de ar polar só estão previstas quando a neutralidade tomar o lugar do El Niño.

Isso porque “as massas de ar polar avançam de forma livre pelo continente quando estamos sob neutralidade. Isso tem mais potencial de quedas maiores de temperatura”, explica a meteorologista.

Isso não significa que o outono terá frio rigoroso, mas alguns episódios de frio serão sentidos, diferente de 2023 que praticamente não houve dias frios. A Nottus indica que o primeiro “frio de verdade” que sentiremos será na segunda quinzena de abril, com destaque para os estados do Sul. 

Depois, outros episódios mais fortes podem acontecer em meados de junho com chances para geadas nos três estados do Sul. Esse frio deve até refletir em São Paulo com temperaturas perto de 10 ºC, mas as chance de geadas.

 

Fonte: Globo Rural

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