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26/03/2024
Papilomatose bovina: entenda o impacto da doença na qualidade do leite
por: Fábio Moitinho

Papilomatose bovina: entenda o impacto da doença na qualidade do leitePapilomatose bovina: entenda o impacto da doença na qualidade do leite / Foto: Divulgação Giro do Boi

Respondendo à preocupação da pecuarista Liane Andrade sobre os efeitos da papilomatose bovina, ou verrugas nos tetos de vacas, na qualidade do leite, o médico-veterinário Guilherme Vieira, embaixador de conteúdos do Giro do Boi, fornece uma análise detalhada e orientações baseadas em conhecimento e discussão com outros especialistas na área. Assista ao vídeo abaixo e confira.

A papilomatose bovina, uma doença infecciosa de origem viral causada pelo Papilomavírus, pode afetar bovinos de todas as idades. Os animais com maior incidência em animais jovens e aqueles com deficiência imunológica. A condição é especialmente prevalente em gado leiteiro devido ao contato próximo entre os animais. 

Implicações para a produção leiteira com a papilomatose bovina

Em relação ao impacto direto dessas verrugas na qualidade do leite, Vieira destaca a importância do bom senso.

A literatura ainda não oferece um consenso absoluto sobre o manejo adequado, porém a preocupação primordial é evitar a contaminação do leite e, consequentemente, do ambiente de ordenha. As verrugas, ao serem rompidas durante a ordenha, podem liberar o vírus no meio, aumentando o risco de disseminação.

Recomendações práticas de sanidade

A recomendação central de Vieira é secar as vacas afetadas para permitir um tratamento eficaz da papilomatose. O leite destas vacas, enquanto elas estão sendo tratadas, deve ser descartado para evitar riscos de transmissão do vírus.

Adicionalmente, sugere-se a realização do teste da raquete, ou CMT (California Mastitis Test), para avaliar a qualidade do leite de vacas com tetos comprometidos por verrugas, mantendo-as como últimas na sequência de ordenha para minimizar a possibilidade de contaminação cruzada.

Isolamento e prevenção

Devido à alta contagiosidade da papilomatose, Vieira enfatiza a importância do isolamento dos animais afetados.

A segregação deve incluir separação em alimentação e abastecimento de água, visando limitar a propagação do vírus no rebanho. A higiene rigorosa dos equipamentos de ordenha é essencial para prevenir a transmissão do vírus para animais saudáveis.

A assistência de um médico-veterinário é crucial para gerenciar casos de papilomatose de forma efetiva, reduzindo o impacto na produção leiteira e garantindo a saúde do rebanho.

Essas diretrizes não apenas protegem a qualidade do leite, mas também contribuem para o bem-estar animal e a sustentabilidade da produção pecuária, em linha com as preocupações trazidas pela pecuarista Liane Andrade.

 

Fonte: Giro do Boi

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