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08/04/2024
Estão disponíveis as agromensais de março/2024
por: Cepea

ESTÃO DISPONÍVEIS AS AGROMENSAIS DE MARÇO/2024Fonte: Divulgação Cepea

 

O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, disponibiliza hoje as agromensais de março de 2024.

 

Confira aqui!

 

Abaixo, alguns trechos das análises mensais:

 

AÇÚCAR: Apesar da queda no início de março, os preços médios do açúcar cristal branco no spot paulista estiveram firmes em grande parte do mês. O suporte veio sobretudo da baixa oferta em um período de final da entressafra 2023/24, principalmente para os tipos de melhor qualidade, o Icumsa até 180. Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ (estado de SP) acumulou alta de 0,18% em março, fechando a R$ 145,49/saca de 50 kg no dia 28. A média mensal foi de R$ 143,58/sc de 50 kg, sendo 1,65% menor que a de fevereiro/24 (R$ 145,99/sc), mas 8,78% superior à de março/23 (R$ 132/sc), em termos nominais.

 
ALGODÃO: Mesmo com alguns vendedores firmes nos preços pedidos nas negociações de algodão em pluma, outros estiveram flexíveis nos valores, atentos às desvalorizações externas da commodity. De acordo com colaboradores do Cepea, apesar de as vendas de manufaturados terem sido um pouco mais aquecidas ao longo de fevereiro, assim como as aquisições da matéria-prima, compradores estiveram afastados das aquisições de novos lotes de pluma no mercado spot e/ou ofertaram cotações ainda menores, uma vez que as empresas indicaram ter dificuldades nas vendas em março.

 
ARROZ: A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista), apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês (entre os dias 1° e 21), o cenário foi de queda (-5,27%) e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%). Desta forma, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41/sc de 50 kg, 10,97% inferior à de fevereiro/24, mas 21,6% superior à de março/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de fev/24).

 
BOI: A notícia de que novas plantas frigoríficas foram habilitadas a exportar para China ainda não se efetivou em aumento na demanda por animais. O ritmo lento de vendas de carne bovina no mercado doméstico, as escalas alongadas dos frigoríficos e a aproximação dos meses mais frios – quando as condições das pastagens pioram e pecuaristas são pressionados a elevar a oferta – mantiveram os preços enfraquecidos em março. Além disso, o período atual é de “safra”, ou seja, a oferta já tem estado relativamente elevada.

 
CAFÉ: Os preços do café robusta estão em movimento de alta desde o último trimestre do ano passado. No encerramento de março (no dia 27), o Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 955,19/saca de 60 kg, atingindo recorde real da série histórica do Cepea para a variedade, iniciada em novembro de 2001 (os dados foram deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/24). No acumulado de março, a alta no preço do robusta foi de expressivos 13,3% (ou de 111,67 Reais/sc).


ETANOL: A demanda pelo etanol hidratado cresceu nos últimos meses da safra 2023/24 no estado de São Paulo, aquecida pela boa vantagem competitiva do biocombustível nas bombas. Apesar disso, os preços médios dos etanóis hidratado e anidro na temporada 2023/24 (de abril/23 a março/24) – encerrada oficialmente no final de março – ainda ficaram abaixo dos registrados nas safras anteriores, em termos reais – ou seja, considerando-se os efeitos da inflação medida pelo IGP-M de março.  


FRANGO: Os preços médios da maior parte dos produtos de origem avícola encerraram o mês de março abaixo dos registrados em fevereiro. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, a queda nos valores se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.


MILHO: Em março, as negociações no mercado brasileiro de milho estiveram enfraquecidas, tanto no spot quanto para entregas futuras, e os preços registraram leves variações. Durante a maior parte do mês, compradores mostraram pouco interesse em adquirir volumes do cereal, enquanto vendedores focaram nos trabalhos de campo, com a colheita da safra de verão avançando e a semeadura da segunda temporada 2023/24 na reta final.

  
OVINOS: O preço do cordeiro vivo subiu entre fevereiro e março na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, como no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Mato Grosso e em São Paulo. Por outro lado, os valores recuaram na Bahia, diante da menor procura na região.


SOJA: Os preços do óleo de soja subiram no mercado brasileiro em março, impulsionados pela maior demanda doméstica, sobretudo por parte de indústrias do setor alimentício. Representantes destas fábricas mostraram preferência por adquirir volumes para médio prazo, atentos às expectativas de aumento na produção de biodiesel no Brasil. Ressalta-se que o óleo de soja é a principal matéria-prima na produção de biodiesel no País, representando cerca de 70% do total. Atualmente, a mistura do biodiesel ao óleo diesel é de 14% (B14) no Brasil, mas há um projeto para que chegue a 25%.


TRIGO: Apesar de dados oficiais indicarem que a produção global de trigo na safra 2023/24 deve ficar abaixo da demanda, os preços internos e externos do cereal seguiram em queda em março. No mercado doméstico, a cotação média mensal ficou ligeiramente abaixo da de fevereiro/24 e bem inferior à registrada há um ano. No geral, os negócios seguiram pontuais, tendo em vista que, enquanto produtores continuaram focados na safra de verão, compradores estiveram em busca de trigo de qualidade, cuja disponibilidade interna é baixa.

 

Fonte: Cepea

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