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AGROMENSAL – CEPEA/ESALQ |
Informações de Mercado |
Mês de referência: AGOSTO/2015 |
CEPEA - PECUÁRIA
I - Análise Conjuntural
II - Séries Estatísticas
1. Diferenciais de Preços – Boi Gordo (SP)
2. Diferenciais de Preços – Bezerro (MS)
3. Relações de Troca – Boi Gordo/Bezerro
4. Exportação e abate
III - Gráficos
BOI GORDO
1. Evolução do Indicador Esalq/BM&FBovespa (valores nominais)
2. Evolução dos preços nos mercados físico e futuro (Indicador SP e BM&FBovespa)
BOI E CARNE
1. Evolução da arroba de boi e da arroba de carcaça casada de boi em SP (valores nominais)
BEZERRO
1. Evolução do Indicador Esalq/BM&FBovespa (MS) (valores nominais)
CEPEA - PECUÁRIA
I - Análise Conjuntural
ANÁLISE CEPEA – Mesmo com o menor volume de carne bovina exportada e com a demanda interna enfraquecida, os preços domésticos do produto acumularam alta em agosto, refletindo a baixa oferta de animais. A cotação média da carne com osso no atacado da Grande São Paulo chegou até mesmo a ficar acima do valor pago pela arroba de boi nesse estado.
Na média de agosto, o quilo de carcaça casada com osso foi de R$ 9,55 a prazo, 13 centavos acima da média do quilo de boi gordo (R$ 9,42), considerando-se o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (à vista), que teve média de R$ 141,26 por arroba. Enquanto a carcaça se valorizou 0,6% no comparativo com julho, a arroba de boi recuou 0,7%.
No acumulado de agosto, a carcaça casada bovina com osso se valorizou 1,9% no atacado da Grande SP, encerrando o mês a R$ 9,54/kg. Comparando-se a média de agosto/15 com a de agosto/14, houve forte aumento de 20%, em termos nominais. Para o dianteiro, a alta acumulada em agosto foi de 1,6%, a R$ 8,33/kg; a média mensal foi de R$ 8,43/kg, 24,2% maior que a de agosto/14. A ponta de agulha se valorizou 27,6% na comparação anual, com a média de agosto a R$ 8,14/kg. O preço do traseiro subiu 1,7% no balanço do mês, a R$ 10,88/kg no dia 31; no comparativo anual, a elevação foi de 15,7%, com o valor médio a R$ 10,84/kg.
As exportações de carne bovina in natura totalizaram 89,3 mil toneladas em agosto, pequena redução de 1,3% em relação à quantidade de julho e de 18,4% sobre a de agosto/14, segundo números da Secex. No acumulado dos oito primeiros meses de 2015, os embarques somam 670,6 mil toneladas, queda de 17,7% frente a igual intervalo do ano passado.
Na contramão do volume, a receita em Reais obtida com as exportações brasileiras de carne bovina atingiu recorde em agosto, devido à valorização do dólar. Os embarques do produto in natura geraram R$ 1,42 bilhão no último mês, aumento de 6% sobre julho/15 e de 17,4% sobre agosto/14. O preço médio em Reais da tonelada da carne exportada em agosto também foi recorde, de R$ 15.880,29 – aumentos de 7,2% no comparativo mensal e de 43,3% no anual. O dólar teve média de R$ 3,51, valorização de 9% frente ao Real de julho para agosto e expressivos 55% sobre agosto/14.
Em dólar, o preço médio da tonelada da carne bovina exportada em agosto, de US$ 4.524,30, caiu 1,6% em relação ao mês anterior e 7,3% frente ao de agosto/14. No total, os embarques geraram US$ 404,2 milhões no mês passado, respectivas quedas de 3% e de 24,3%.
ARROBA – O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) acumulou leve alta de 0,9% em agosto, finalizando o mês a R$ 142,66. Comparando-se a média de agosto/15 com a de agosto/14, a valorização foi de 14,6%, com a arroba avançando de R$ 123,24 para R$ 141,26.
Segundo agentes, as elevações nos preços no mercado paulista só não foram maiores porque parte dos frigoríficos preencheu as escalas de abate com animais de fora do estado de São Paulo e/ou contratados antecipadamente, o que amenizou a necessidade de compra. De modo geral, o intervalo de preços negociados seguiu amplo, com os valores mais altos verificados sobretudo para volumes maiores e/ou que envolviam animais que atendem aos requisitos para exportação.
No mercado de bezerro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) subiu 3% no acumulado de agosto, encerrando o mês a R$ 1.259,98. Em São Paulo, os preços se elevaram 3,8% no período, com o animal a R$ 1.307,14 no dia 31.
Análise sobre o mercado pecuário elaborada pelo Cepea.
Equipe Mercado Pecuário: Prof. Sergio De Zen, Msc. Shirley Menezes, Cristiane M. Spadoto, Priscila Moretti, Luiz Antonio Teixeira, Juliana Ferraz, Karoline Nunes Lima, Rafaela Tonin, Marina Martins Rodomille e Paola Garcia Ribeiro.
Contato: cepea@usp.br
II - Séries Estatísticas Cepea
1. Médias mensais da arroba do BOI GORDO
Boi Gordo – SP |
|
Indicador do Boi Gordo ESALQ/BM&FBovespa – média mensal à vista R$ 141,26/@* |
|
Região |
Média regional À vista CDI* |
Araçatuba-SP |
141,24 |
Pres. Prudente-SP |
142,23 |
Bauru/Marília-SP |
142,16 |
S.J. Rio Preto/Barretos-SP |
140,34 |
Campo Grande-MS |
134,14 |
Dourados-MS |
133,86 |
Três Lagoas-MS |
133,62 |
Cuiabá-MT |
125,93 |
Noroeste-PR |
147,29 |
Triângulo Mineiro-MG |
129,95 |
Goiânia-GO |
129,54 |
Fonte: Cepea/Esalq *Valores livres do Funrural |
2. Médias mensais do BEZERRO
Bezerro – MS |
|
Indicador do Bezerro ESALQ/BM&FBovespa - média mensal à vista R$ 1.221,67* |
|
Região |
Média regional À vista CDI |
Araçatuba-SP |
1.319,29 |
Pres. Prudente-SP |
1.264,51 |
S.J. Rio Preto/Barretos-SP |
1.127,49 |
Campo Grande-MS |
1.222,11 |
Dourados-MS |
1.265,28 |
Três Lagoas-MS |
1.172,53 |
|
3. Relações de Troca - BOI GORDO/ BEZERRO
Relações de Troca – Boi x Bezerro |
|||||||||||
Boi Gordo Vendido x Bezerro Comprado - médias mensais |
|||||||||||
Praça de Venda do Boi Gordo* |
|||||||||||
Praça de Compra do Bezerro |
|
Araçatuba |
Pres. Prudente |
Bauru/ Marília |
Rio Preto Barretos |
Campo Grande |
Dourados |
Três Lagoas |
Triângulo Mineiro |
Goiânia |
Cuiabá |
Araçatuba |
1,77 |
1,78 |
1,78 |
1,76 |
1,68 |
1,67 |
1,67 |
1,63 |
1,62 |
1,57 |
|
Pres. Prudente |
1,84 |
1,86 |
1,85 |
1,83 |
1,75 |
1,75 |
1,74 |
1,70 |
1,69 |
1,64 |
|
Bauru/Marilia |
1,65 |
1,66 |
1,66 |
1,64 |
1,57 |
1,56 |
1,56 |
1,52 |
1,51 |
1,47 |
|
SJRPreto/Barretos |
2,07 |
2,08 |
2,08 |
2,05 |
1,96 |
1,96 |
1,96 |
1,90 |
1,90 |
1,84 |
|
Campo Grande |
1,91 |
1,92 |
1,92 |
1,89 |
1,81 |
1,81 |
1,80 |
1,75 |
1,75 |
1,70 |
|
Dourados |
1,84 |
1,85 |
1,85 |
1,83 |
1,75 |
1,75 |
1,74 |
1,69 |
1,69 |
1,64 |
|
Três Lagoas |
1,99 |
2,00 |
2,00 |
1,97 |
1,89 |
1,88 |
1,88 |
1,83 |
1,82 |
1,77 |
|
TriânguloMineiro |
1,87 |
1,88 |
1,88 |
1,85 |
1,77 |
1,77 |
1,77 |
1,72 |
1,71 |
1,66 |
|
Goiânia |
1,83 |
1,84 |
1,84 |
1,82 |
1,74 |
1,73 |
1,73 |
1,68 |
1,68 |
1,63 |
|
Cuiabá |
2,25 |
2,26 |
2,26 |
2,23 |
2,13 |
2,13 |
2,13 |
2,07 |
2,06 |
2,00 |
|
Fonte: Cepea/Esalq |
4. Exportação e abate
Exportação e Abate |
||||||||
Volume e receita de exportação de carne bovina (Secex) e volume de abate (Mapa) |
||||||||
|
Carne in natura |
Carne industrializada |
Carne Total |
Abate * Nacional(Mapa) |
Percentual exportado(do abate Mapa) |
|||
|
Volume (t) |
R$/t |
Volume(t) |
R$/t |
Volume (t) |
R$/t |
Volume (t) |
% |
jul/14 |
117.608 |
1.269.109 |
20.622 |
45.782 |
138.230 |
1.314.891 |
598.498 |
23% |
ago/14 |
109.434 |
1.212.486 |
17.798 |
40.401 |
127.232 |
1.252.887 |
529.321 |
24% |
set/14 |
90.419 |
1.030.989 |
19.134 |
44.689 |
109.553 |
1.075.677 |
558.795 |
20% |
out/14 |
113.400 |
1.828.644 |
18.895 |
61.079 |
132.295 |
1.889.723 |
588.264 |
22% |
nov/14 |
90.474 |
1.127.077 |
20.039 |
51.149 |
110.513 |
1.178.225 |
524.808 |
21% |
dez/14 |
108.734 |
1.350.789 |
20.093 |
53.082 |
128.827 |
1.403.871 |
556.133 |
23% |
jan/15 |
74.032 |
860.242 |
15.225 |
40.130 |
89.257 |
900.373 |
546.481 |
16% |
fev/15 |
76.000 |
922.610 |
14.826 |
41.765 |
90.826 |
964.375 |
472.282 |
19% |
mar/15 |
82.068 |
1.067.061 |
17.132 |
53.869 |
99.200 |
1.120.930 |
517.320 |
19% |
abr/15 |
83.351 |
1.055.623 |
16.378 |
49.812 |
99.729 |
1.105.435 |
489.231 |
20% |
mai/15 |
84.828 |
1.068.878 |
17.375 |
53.210 |
102.203 |
1.122.089 |
504.014 |
20% |
jun/15 |
90.515 |
1.238.161 |
16.645 |
51.762 |
107.160 |
1.289.923 |
366.698 |
29% |
jul/15 |
90.500 |
1.342.921 |
15.990 |
51.556 |
106.490 |
1.394.477 |
478.181 |
22% |
ago/15 |
89.300 |
1.419.955 |
0 |
0 |
89.300 |
1.419.955 |
478.182 |
19% |
*Os dados de abate – considerados para o cálculo do volume em tonelada – e a exportação desta tabela são preliminares. Os dados de abate são atualizados mensalmente pelo Mapa, sendo que números de meses anteriores também podem ser revistos. A estimativa em tonelada é feita assumindo-se a generalização de que os animais abatidos teriam peso médio de 16,5 arrobas.
Fontes: Secex (exportação) e Ministério da Agricultura (abate de frigoríficos sob responsabilidade das SIPAs e DFAs) Elaboração: Cepea |
III – Gráficos
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