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03/11/2016
Das carnes, só a suína teve saldo positivo
por: Portal DBO

Entre as exportações brasileiras de carne in natura em outubro, apenas a carne suína teve crescimento tanto em volume quanto em receita em outubro deste ano, ante igual mês do ano passado, sustentada pela abertura de novos mercados. Já os embarques das proteínas bovina e de frango recuaram, na mesma base de comparação, segundo os dados divulgados nesta terça-feira, 1º de novembro, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Um dos motivos para esta queda é a valorização do real ante o dólar, que reduziu a competitividade do produto brasileiro no exterior. A moeda norte-americana acumulou perdas 1,85% frente ao real no mês passado.

Em carne bovina in natura foram exportadas 83,4 mil toneladas, 23,2% menos do que as 108,6 mil toneladas de outubro do ano passado e 10,3% abaixo das 93 mil toneladas embarcadas de setembro último. A receita somou US$ 357,7 milhões, 20,5% menos que os US$ 450 milhões obtidos em outubro de 2015 e queda de 7,8% ante os US$ 388 milhões de setembro. O preço médio pago pela toneladas, no entanto, avançou 2,6% ante setembro (de US$ 4.179,20/t a US$ 4.287,40/t) e subiu 3,5% em relação à media de US$ 4.143,90/t, de outubro de 2015.

Os embarques de carne de frango in natura, por sua vez, somaram 276,3 mil toneladas, o menor volume ao longo deste ano, sendo 7,4% menos ante outubro de 2015, quando foram embarcadas 298,4 mil toneladas. Na comparação com setembro, quando foram exportadas 353,9 mil toneladas, a queda foi de 21,8%.

O faturamento atingiu US$ 428,2 milhões, 5,3% abaixo dos US$ 452,3 milhões registrados em igual período de 2015 e 24,7% inferior à receita de US$ 568,4 milhões de setembro. O preço médio da tonelada embarcada, de US$ 1.549,50, ficou 3,6% abaixo do registrado no mês passado e 2,2% menor do que o de igual mês de 2015.

Já as vendas externas de carne suína in natura totalizaram 53,3 mil toneladas, 21,1% mais que as 44 mil toneladas embarcadas em outubro de 2015, mas 15,4% abaixo das 63 mil toneladas de setembro/2016. A receita somou US$ 133,1 milhões, alta de 23% ante os US$ 108,2 milhões registrados em igual mês do ano passado, mas recuo de 13,4% ante os US$ 153,7 milhões de setembro. No mês passado, o preço médio da tonelada ficou em US$ 2.498,40, ante US$ 2.439/t em setembro e US$ 2.458/t em outubro de 2015.

Acumulado - Nos dez primeiros meses de 2016, as vendas de carne bovina totalizaram 914.451 toneladas, ante 876.334 toneladas em igual período do ano passado (+4,35%). Já o faturamento ficou em US$ 3,648 bilhões este ano, 3,87% menor que os US$ 3,795 bilhões obtidos entre janeiro e setembro de 2015.

No que tange às vendas externas de carne de frango in natura, houve alta de 5% no volume acumulado até outubro, no comparativo anual, para 3,341 milhões toneladas, ante 3,182 milhões toneladas. Em faturamento, a queda foi de 3,72%, de US$ 5,189 bilhões para US$ 4,996 bilhões.

Também no acumulado do ano, o faturamento com as exportações de carne suína in natura avançou 12,64%, atingindo US$ 1,098 bilhão ante US$ 974,765 milhões em 2015. Em volume, o avanço foi de 39%, passando de 379.840 toneladas para 527.275 toneladas.

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