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10/11/2016
Exportaçőes do agronegócio perdem atratividade, mas volume se mantém em alta
por: Cepea - ESALQ/USP

As exportações brasileiras do agronegócio seguem em patamares recordes em termos de volume. Segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, de janeiro a setembro deste ano, a quantidade embarcada (medida pelo IVE-Agro/Cepea) cresceu 12,5% em relação ao mesmo período de 2015.

Esse cenário é verificado mesmo com a forte diminuição da atratividade das exportações agrícolas brasileiras. De acordo com pesquisadores do Cepea, a queda contínua dos preços em dólares no correr de 2016, combinada com a valorização da moeda nacional, provocou diminuição considerável na atratividade das exportações brasileiras, de 18% (IAT-Agro/Cepea).

Entre janeiro e setembro de 2016 frente ao mesmo período do ano anterior, os produtos que apresentaram crescimentos mais expressivos no volume exportado foram milho e etanol, de 52,4% e de 44,2%, respectivamente. Outros produtos que também aumentaram os embarques nesse período foram: carne suína (41%), açúcar (32,8%), algodão pluma (26,6%), suco de laranja (21%), madeira (18%), carne bovina (8,4%), carnes de aves (6,1%), farelo de soja (5,2%), celulose (2,8%) e soja grão (0,1%). Os únicos produtos agrícolas exportados pelo Brasil que não registraram aumento no volume foram café, óleo de soja e frutas.

As vendas externas da parcial deste ano (de janeiro a setembro) geraram faturamento de aproximadamente US$ 68 bilhões, pequeno aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2015. Já em moeda nacional, houve queda da receita agregada, de cerca de 8%, o que esteve atrelado à redução dos preços em dólar e à valorização cambial no período.

A China permanece como o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Nos primeiros nove meses de 2016, a participação do país asiático foi de 27,1% do total, seguido por países da Zona do Euro (17,1%) e pelos Estados Unidos (6,9%). A demanda chinesa nesse período foi concentrada nos produtos do grupo cereais/leguminosas/oleaginosas, que representou quase 75% das compras desse país. A China foi responsável pela aquisição de 74% da soja em grão exportada pelo Brasil.

 

Resumo das exportações do Agronegócio

 

Set-16/set-15

Jan-set-16/jan-set-15

Out-15-set-16/out-14-set-15

Volume

-9,5%

12,5%

19%

Preço em dólar

0,06%

-7,5%

-10%

Faturamento em dólar

-4,4%

0,61%

1%

Índice de Câmbio Agro

-36%

-10,8%

-0,44%

Preço em Real (Atratividade)

-36%

-18%

-11,5%

Faturamento em Real

-42%

-8,6%

4%

 

Índices de Exportaçăo Agro CEPEA/ESALQ
  Preços IPE-Agro* Volume IVE-Agro** Câmbio IC-Agro*** Atratividade IAT-Agro****
  Set/2016   157,92 535,64 44,51 70,29
  Ago/2016   168,99 613,35 43,71 73,87
  Jul/2016   179,13 641,82 44,32 79,39
  Jun/2016   174,74 688,12 47,11 82,32
  Mai/2016   168,95 755,99 49,68 83,93
  Abr/2016   161,79 742,62 50,55 81,79
Fonte: CEPEA 
* Preços de Exportaçăo do Agronegócio,
** Volume Exportado do Agronegócio,
*** Taxa Efetiva de Câmbio do Agronegócio Brasileiro,
**** Atratividade das Exportaçőes do Agronegócio 

Series (desde 2000) ť

Veja relatório completo em: http://cepea.esalq.usp.br/macro/

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